Estima-se que, no Brasil, 12,8% da população, na proporção de três mulheres para cada homem, tem os olhos secos.
Portanto, o objetivo desta campanha é informar melhor a população sobre a síndrome do olho seco, como surge, sintomas e tratamentos.
Aparecimento
Diante do computador ou da TV, a tendência é piscar menos. Consequentemente, o filme lacrimal não é distribuído com regularidade sobre a superfície dos olhos e sua lubrificação fica comprometida.
Principalmente em tempos de COVID-19, o uso excessivo de computador e celular aumentou bastante e com isso, os casos de olho seco.
Isso foi observado pela elevação percentual de pacientes que realizaram consulta oftalmológica mais recentemente.
Outros fatores que podem influenciar nesta síndrome são: abusar do ar-condicionado, uso excessivo de horas de lentes de contato, apresentar transtorno nas pálpebras e outros como menopausa ou doenças reumatológicas.
Sintomas
Os principais sintomas são desconforto, ardor, vermelhidão e sensibilidade à luz.
Tratamentos
Colírios lubrificantes prescritos podem reduzir a sensação de secura ocular, aliviando os sintomas sem causar efeitos adversos.
Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos.
Hidratar-se, fazer pequenas pausas enquanto estiver em frente à telas e piscar os olhos com mais frequência ajudam a minimizar os sintomas.
Já existem aparelhos como o E-Eye que podem ajudar, mas isso é assunto para outro post.
É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio.
Portadores da síndrome do olho seco precisam de acompanhamento oftalmológico mais frequente.
Sem tratamento, podem ocorrer lesões na córnea que comprometem a qualidade da visão temporária ou definitivamente.
Se tiver dúvidas, deixe-as nos comentários, ou entre em contato conosco.